Fazer redação sem conteúdo quase me levou ao fracasso: como comecei a estudar marketing digital

Júlia Medeiros Cason
Marketing Hackers
Published in
6 min readOct 21, 2019

--

Olá, eu sou a Júlia, sou aluna da Rock University e vim contar sobre minha trajetória.

Em 2018, eu estava completando 7 anos trabalhando dentro de agências de publicidade, quando percebi que minha carreira em criação estava no limite — e eu precisava imediatamente de um recomeço para me manter no mercado de trabalho.

Eu precisava agregar mais conhecimentos às minhas criações publicitárias, conhecer mais sobre as novas modalidades do marketing e me manter longe do fracasso. Ter medo do fracasso sempre foi um combustível para mim e nesse momento o tanque estava cheio e pronto para receber a ignição.

Comecei a carreira de marketing em 2011, como estagiária de design em uma agência e, nas atribuições deste cargo, você tinha que fazer de tudo: arte, redação, títulos, diagramação, arte finalização e em todos os formatos: revistas, anúncios, sites institucionais, outdoors etc. Foi nesse lugar que aprendi que arte por arte, sem um bom texto junto e criando uma ligação, não tem sentido nenhum.

Passado o estágio na agência, a carreira de marketing veio com tudo e imergi na área de criação, redação e design. Com 7 anos concluídos na área, eu pensava que já conhecia de tudo sobre criação. Estava em um cargo de social media e tinha vários clientes freelas. Agora, eu só precisava me manter criando redações e artes para dar tudo certo, continuar crescendo, melhorando meu networking e mudando de cargos.

Estava totalmente errada.

Os clientes começaram a solicitar novos estilos de jobs. Em vez de solicitarem os tradicionais anúncios para jornal, chegaram cards para Facebook; em vez de chegar a arte para catálogo impresso, chegaram artes para Instagram.

Novos cargos, novas responsabilidades

Os briefings mudaram e eu me vi errando muito nos planejamentos e estratégias do meus clientes freelas e nos clientes da agência. Eu não conhecia direito marketing digital e nem como aplicá-lo. Naquele momento, eu só sabia criar o básico de social media: redação e arte de posts.

E meu medo do fracasso surgiu. Meu maior questionamento era como sairia do cargo que estava atualmente, conquistando um cargo melhor, com novas responsabilidades, se não conhecia mais o que tinha que criar.

Foi então que percebi que as responsabilidades dos cargos melhores mudaram. Agora o foco era na estratégia digital, na análise de métricas e na execução da publicidade no meio online! Perceber que os hábitos que consumo estavam mudando foi revelador.

Texto com arte sozinhos não vendiam mais. Era preciso pensar estrategicamente qual canal digital publicar, qual mensagem dita, quanto tempo ficaria no ar, quais os anúncios que viriam antes e depois — um novo cenário estava se instalando.

A experiência do cliente chegou criando novos meios de comunicação e de relacionamento, trazendo uma nova maneira de se criar valores para as marcas.

A transformação digital chegou. E agora?

Ok, a Transformação Digital chegou. Mas como funcionam as estratégias? Como devo criar as ações publicitárias? Onde eu me encaixava no novo cenário digital?

Eu conhecia muito bem o offline, também conhecida o online básico (posts perenes de redes sociais e sites institucionais), mas não conhecia a estratégia, não sabia como ligar as conversas e atrair o consumidor.

Eu precisava conhecer os novos estilos de consumo dos clientes para não ficar obsoleta, criando a mesma coisa de sempre, ficando no mesmo cargo de sempre ou acabar sendo trocada por um millennial mais jovem.

Então fui consultar o oráculo Google. Sim, comecei o ano de 2018 pesquisando “O que é marketing digital?” e “O que é lead?”. Nessas pesquisas, conheci a Rock Content e a Rock University, ambos me ajudaram nesse começo, com o curso grátis de Marketing de Conteúdo (Valeu, Peçanha!)

Fazendo os cursos gratuitos da Rock, descobri o que é um lead, funil de vendas, métricas e esses foram os primeiros passos rumo a construção de estratégias digitais.

Vi oportunidades nos clientes que tinha de aplicar os conhecimentos recém adquiridos. Comecei toda empolgada a criar micro-estratégias. Uma landing page aqui, uma captação de leads ali, uma pequena campanha de performance ali, mas eu não esperava pelos tombos e pela falta de resultados. Eu me perguntava onde estava errando, onde estavam os leads, se minhas redações estavam ruins ou péssimas e se eu estava mensurando direito.

Eu precisava me capacitar mais, não estava indo pra frente. Precisava entender onde estava errando e o que estava faltando. Eu tinha dois caminhos: um era ficar na zona de conforto dos textos e artes, o outro caminho era escolher aumentar o leque de conhecimentos, conhecer mais a fundo sobre marketing digital, para essa ser uma porta de entrada em um cargo melhor da minha área.

No segundo semestre de 2018, eu investi nos cursos pagos da Rock e foi a melhor escolha que fiz naquele ano! Comecei estudando devagar, mas tudo que ia conhecendo nos cursos ia aplicando nas ações digitais da agência.

O que era dito nos vídeos eu ia anotando do lado em um arquivo do Google Docs e na hora de aplicar na prática o que aprendi eu consultava essas anotações.

Print de como fica minha tela na hora de ver um curso da Rock

Fui aplicando o que aprendia, acertando e errando até aprender. Testei nos meus clientes de freelas, mapeei como otimizar o branding deles, desenhei personas e criei conteúdos para os públicos diferentes. Eu pude testar ferramentas e entrar de cabeça no marketing digital.

Comecei 2019 criando uma campanha para um evento e consegui minha primeira meta: alcancei uma taxa de conversão de 32%, em que a meta era de 20%. Nessa mesma época da campanha, dei uma esfriada com os estudos e uma parada nas aulas da URock.

Já estava quase no meio do ano e faltavam ainda 9 cursos pagos da Rock para fazer até setembro. Foi um texto do Blog da Rock que apareceu no meu feed do Linkedin que me fez aquecer para voltar aos estudos.

Bárbara é inspiração para a vida!

Vocês já leram a história da Bárbara, analista de email marketing da Rock?

Parem tudo e leiam agora mesmo! A Bárbara tem uma história inspiradora para os estudos e para a vida. Esse foi o texto que me fez pegar firme nos cursos. Em uma parte, ela disse sobre as planilhas de estudos que criou para estudar e no mesmo dia eu criei a minha.

Minha planilha. É simples, mas me manteve no foco.

Pronto. Planilha criada e agora não tinha mais tempo para procrastinação: ou eu seguia o cronograma e concluía os cursos ou esperava chegar setembro e perdia meu acesso sem ter novos conhecimentos na cabeça.

Momento de mudanças

Os estudos estavam a todo vapor e as estratégias também. Eu aplicava os conhecimentos novos, errava, arrumava, testava, aprendia, arrumava mais um pouco, acertava e continuava com o ciclo. Criei um currículo recheado com as minhas certificações da Rock e enviei para empresas de tecnologia da minha cidade. Uma delas me chamou. Passei pela série de entrevistas e conquistei a vaga que estava sonhando: de Analista de Marketing.

Pulei de social media e freelancer para Analista de Marketing. Entrei em uma empresa que respira inovação e tecnologia. Que tem um grande cuidado com os seus colaboradores e escolhem com carinho quem eles querem lá dentro.

Foi nítido ver que os cursos da Rock University me auxiliaram na conquista da nova vaga. Os conhecimento que adquiri me levaram a criar bons cases com os freelas e a ingressar no cargo sonhado. Saí da zona de conforto, conheci o marketing digital, descobri qual é a minha área favorita (criação de estratégias, planejamento e conteúdo) e cheguei na empresa que queria.

Obrigada, Rock University.

Dedicação, trabalho e sonho realmente andam juntos, Bárbara!

Conheça a nova Rock University com nova metodologia e novas trilhas de aprendizado.

--

--